Agendas Coloridas (postado em 08 de Novembro 2020)

 


A artista Atalie Rodrigues Alves e a Oficina 2 Artesãs, de Karina e EvaniGuaraldo, firmaram uma parceria para esse final de ano. Vão produzir agendas e cadernos personalizados com imagens de obras da artista, conhecida pelo colorido de seu trabalho, unido à criatividade e técnica das artesãs. São ideais para quem pretende dar presentes diferenciados para amigos e familiares.

Agendas Coloridas

 

Lei Aldir Blanc (postado em 08 de Novembro 2020)

 


O LAB apresentou várias propostas para a utilização dos recursos da lei federal Aldir Blanc para a cultura. Com apoio de vários de seus integrantes, foram apresentados projetos para os três editais abertos pela Prefeitura, incluindo filmes e aulas sobre técnicas de gravura, design de moda, literatura e artes visuais. O material produzido, caso os projetos sejam aprovados, serão oferecidos gratuitamente pelas redes sociais do LAB. Ainda neste mês poderemos ter novidades, já que o edital 1 deve ter os resultados divulgados até o dia 10 de Novembro e os demais até dia 20.

 

LAB permanece fechado aguardando reabertura (postado em 26 de Julho 2020)

 


Enquanto aguarda a melhora das condições sanitárias locais (Franca continua na fase vermelha do Plano São Paulo, a mais crítica diante da pandemia de Covid-19), o LAB permanece fechado ao público e com as atividades presenciais suspensas. Mas não está paralisado, nesta semana estão sendo efetuados trabalhos de manutenção, além de continuar ativo nas redes sociais. No facebook e no instagram, o projeto DsTak está apresentando a cada três dias uma obra e um artista que possui obra no acervo permanente do LAB.
Além disso, o LAB está participando das discussões e acompanhando a evolução da aplicação dos recursos da lei federal Aldir Blanc para a cultura, divulgando a necessidade de efetuar cadastro no Mapa Cultural lançado pela prefeitura da cidade (www.mapacultural.franca.sp.gov.br) e discutindo projetos culturais com alguns artistas locais para quando for possível retomar as atividades.

Mostra Internacional no Chile

 

Atalie participa de mostra Internacional no Chile (postado em 09 de Julho 2020)

 


A artista francana Atalie Rodrigues Alves, uma das coordenadoras do LAB, foi convidada e está participando da mostra virtual “Reflexiones entiempo de pandemia – morirtrabajando”, organizada por coletivos culturais da cidade chilena de Valparaíso, principal porto daquele país. Atalie apresenta três gravuras em linóleo sobre os trabalhadores da indústria da borracha francana, bóia-fria do café e construção civil.

Mostra Internacional no Chile

 

Lei Aldir Blanc (postado em 01 de Julho 2020)

 


A aprovação pelo Senado do projeto de lei da deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) deve possibilitar o uso de recursos federais para atender a situação de emergência enfrentada pelo setor cultural, em boa parte impossibilitado de trabalhar pelas medidas de segurança sanitária decorrentes da pandemia de Covid-19. Caso seja sancionada sem vetos pelo presidente, a lei deve irrigar com 1,8 milhão de reais o orçamento do município de Franca para o setor cultural. Através do artista Marcus Flávio, o LAB tem participado ativamente dos debates sobre a agilização das medidas burocráticas para o uso do recurso, assim que for liberado, para atividades culturais e apoio aos artistas locais.

 

Rede Patrimônio Cultural Paulista (postado em 01 de Julho 2020)

 


Desde o início do ano, o LAB aderiu ao movimento pela formação de uma rede em defesa do Patrimônio Cultural Paulista. A Rede Patrimônio Cultural Paulista reúne diversas entidades da sociedade civil que atuam no reconhecimento, valorização, na defesa e na preservação do patrimônio cultural paulista. O objetivo desta rede é ampliar a comunicação entre as entidades, articular ações conjuntas em prol da preservação cultural no Estado de São Paulo e apoiar política e tecnicamente demandas sociais a favor ou em defesa do patrimônio. Confira o site da rede: https://redepatrimoniosp.wixsite.com/menu

Rede Patrimônio Cultural Paulista

 

LAB quer discutir desafios e perspectivas para a reabertura de espaços culturais na cidade (postado em 18 de Junho 2020)

 


Na práxima Sexta-feira, dia 19 de Junho, a partir das 18 horas, o LAB organizou um debate com gestores de diversos museus e espaços culturais da cidade, como bibliotecas, arquivo histórico e Academia Francana de Letras. O objetivo é discutir os desafios e perspectivas que todos deverão enfrentar quando for possível com segurança, a reabertura para os trabalhadores e visitantes destes espaços. Além dos protocolos sanitÁrios e recomendações técnicas das autoridades e do IBRAM, a questão econômica também deve fazer parte do debate, pois será necessário reduzir a carga de frequentadores e espaÇamento entre eles, requerendo uma reavaliaÇão ou modificaÇão espacial interna. O debate é aberto a toda a comunidade interessada em cultura. Link para a reunião: meet.google.com/vkj-poye-mid

Reabertura dos espaços culturais

 

A Formação da Gibiteca do Laboratório das Artes de Franca (postado em 09 de Junho 2020)

 


O Laboratório das Artes doou sua Gibiteca, com mais de dois mil volumes de histórias em quadrinhos à biblioteca pública da UNESP-Franca. A decisão tem como pano de fundo o desejo de seus criadores em deixar um legado cultural e artístico à cidade. Em pílulas diárias, vamos contar a história do acervo da Gibiteca do LAB, acompanhe. A bela arte que acompanha os textos é do artista Gerson de Oliveira.
A história da Gibiteca começa em 1960, quando Mauro Ferreira, recém-alfabetizado, comprou seu primeiro gibi na Agência Brasil, um exemplar do “Príncipe Valente”, o clássico de Hal Foster sobre o cavaleiro medieval e suas aventuras. A partir dali, capturado pelo clima e imaginaÇão proporcionados pelos quadrinhos, Mauro cresceu lendo gibis e as tirinhas da seção de quadrinhos dos jornais diários que seu pai assinava. A criação de um clube infantil no porão de sua casa, a Prudentina da Rua Júlio Cardoso (Centro de Franca) fez com que criasse uma pequena biblioteca para a molecada da rua, com livros e gibis da coleção. Os gibis que compunham a coleção eram identificados pela sigla APEA.

Durante os anos 60, a coleccedil;ão foi aumentando com a aquisição de revistas em quadrinhos brasileiras, como a pioneira Pererê, de Ziraldo, publicações da EBAL, editora carioca especializada em HQ que trazia muito material norte-americano de super-heróis da chamada Era de Ouro dos quadrinhos, como Flash Gordone de histórias da II Guerra Mundial. Na mesma época, também entraram na coleção revistas que quadrinizavam filmes de aventuras, de capa-e-espada, de ficção científica e de guerra, uma invenÇão que procurava suprir em papel a forÇa do cinema naquele tempo, como Cinemin e outras. Álbuns do Príncipe Valente também foram incorporados à coleção durante a existência da biblioteca da Prudentina, sediada no porão da casa de Mauro.

Ao entrar na vida adulta, Mauro foi estudar arquitetura em Mogi das Cruzes, deixando a coleção no porão de sua casa, já que o clubinho da Prudentina obviamente tinha deixado de existir. Em São Paulo, passou a ter contato com jornais (chamados nanicos) e literatura de resistência à ditadura militar. O Pasquim, jornal de enorme sucesso no início dos anos 70, publicou dezenas de cartunistas e quadrinistas e Mauro começou a ler as revistas que traziam autores brasileiros como Jaguar, Henfil (Os Fradinhos), Ziraldo, Nani, Millôr e muitos outros. Além disso, as ditaduras do cone sul puseram em circulaÇão publicações de oposição aos regimes militares de países latinos, que permitiram conhecer autores como Quino (Mafalda) e Fontanarossa. Autor e leitor compulsivo de quadrinhos, Mauro comeÇ ou a adquirir revistas de HQ para adultos em profusão, inclusive europeus e americanos, incluindo reediÇões de luxo de Flash Gordon, Steve Canyon, Asterix, Spirit e outros clássicos. Parte do material ficava guardado na sede do LAB à Rua Cuba, mas um incidente (uma invasão e furto noturno) fez perder parte do material mais antigo, principalmente a coleção de filmes quadrinizados.

Nos anos 70, Mauro foi o primeiro artista francanoa publicar histórias em quadrinhos autorais da imprensa local, no Jornal Diário da Franca. Em 1989, lançou uma coluna de quadrinhos (Quadradocinhos) num jornal da cidade e passou a escrever sobre os lançamentos da área. Com isso, passou a ter contato com as editoras, que enviavam revistas para divulgaÇão. Nessa fase, o começo das graphic novels e a definitiva passagem da HQ ao estatuto de arte para adultos, vieram obras como Akira, Watchmen, Ranxerox, autores como Will Eisner, Frank Miller, Crepax, Manara, Moebius e Alan Moore que elevaram os quadrinhos a outro patamar. Pouco antes, durante a redemocratização do país, autores brasileiros comeÇaram a despontar, como Angeli, Laerte, Glauco, Luiz Gê, os irmãos Caruso, Edgar Vasques, as revistas Piratas do Tietê, Chiclete com Banana publicados pela Circo Editora do Toninho Mendes, foram dando uma cara contestadora ao acervo.

Quando foi reinaugurada a sede da Rua Cuba em 2009, o museu de arte moderna que estava sendo criado não poderia deixar de abrigar a antiga gibiteca da Prudentina, que se tornou a Gibiteca do LAB. O acervo recebeu novo aporte com obras importantes como Maus, Gen, Angola Janga. Ao atingir quase 2300 obras, a coleção ficou grande demais e havia enorme dificuldade em operacionalizar o acervo para consulta. A possibilidade da UNESP local absorver o material e coloca-lo a disposição da comunidade foi o melhor que poderia acontecer para sua preservação e difusão dos quadrinhos como arte.

Logo que for possível o retorno às atividades presenciais no campus, a biblioteca vai disponibilizar ao público o material para leitura e dar continuidade à saga que comeÇou 60 anos atrás. Estão todos convidados de antemão, queremos vê-los na inauguração.

Gibiteca LAB

 

A formação do Acervo do Laboratório das Artes de Franca (postado em 03 de Junho 2020)

 


Em Março, o Laboratório das Artes formalizou a doação do sua gibiteca para a UNESP de Franca. As tratativas para dar uma destinação pública e adequada à conservação futura do acervo de artes visuais continuam. Por isso, é importante que os leitores possam conhecer a história de como foi constituído o mais importante acervo de arte moderna regional em Franca. As obras podem ser vistas no site em www.laboratoriodasartes.com.br/acervo.htm.

A história começa em 1980, quando o gravador Paulo Menten veio a Franca ministrar um curso de xilogravura através da Fundação Municipal Mário de Andrade. Foi um passo importante para difundir a gravura na cidade, já que a maioria dos participantes da oficina não conhecia a técnica. Encerrado o curso, Paulo Menten nos doou uma série de gravuras dele e de seus orientandos.

Em 1986, estivemos em Cuba e, numa visita à Escola de Artes de Havana, ganhamos mais de uma dúzia de gravuras disponíveis no seu ateliê de gravura. Ao mesmo tempo, ao longo dos anos, fomos fazendo trocas de trabalhos com artistas locais e de outras cidades. Essas obras ficaram em casa, aguardando que um dia a cidade tivesse um museu de arte moderna, um sonho que tinhamos desde a criação do Laboratório das Artes em 1982.

Quando reinauguramos a sede da Rua Cuba em 2009, estávamos decididos a criar por conta própria o museu de arte moderna que o poder público local nunca se dispôs a fazer. Iniciamos comas 55 obras que tinhamos em mãos. No final de 2009, através de doações de artistas como Paulo Cheida e outros que acreditaram em nosso sonho, chegamos a quase 80 obras e não paramos mais de receber apoio. Além disso, adquirimos no mercado algumas obras importantes para o conceito do acervo. Hoje, temos 387 obras tombadas, mas devemos ultrapassar mais de 400 obras com doações que recebemos esse ano de gravadores que vão participar do Festival de Gravura do LAB (adiado pela pandemia), que contará com obras de argentinos, uruguaios, peruanos e mexicanos, que se juntarão às gravuras cubanas.

A maioria das obras que compõem o acervo utilizam as mais variadas técnicas da gravura, incluindo a xilogravura, gravura em metal em diversas técnicas, linoleogravura, litografia, serigrafia, estêncil e até mesmo xerografia. As demais obras do acervo são pinturas em tela ou madeira, aquarelas, desenhos, esculturas, fotografias e arte postal. O acervo reúne obras de artistas de renome nacional e regional, estes localizados num raio de aproximadamente 300 quilômetros de Franca.

A sede do LAB, quando foi reformada, recebeu uma sala específica para a reserva técnica, em condições adequadas para conservação do acervo, com ar condicionado e mobiliário apropriado. Algumas obras recebidas em doação tiveram que ser restauradas (quando possível, pelo próprio artista autor) e receberam molduras para as mostras periódicas que passaram a divulgar a existência e a importância do acervo.

A abrangência do acervo constituído pelo LAB é significativa, inclui nomes regionais como José Sidney Leandro e Marcos Marchetti (São Carlos), Hélio Siqueira e Paulo Miranda(Uberaba), Hélvio Lima e Adélia (Uberlândia), Waldomiro Sant’Anna, Miguel Ângelo Barbosa, Pedro Manuel Gismondi, Odilla Mestriner, Denise Muller e Semíramis Paterno(Ribeirão Preto), Geraldo Lara, Antônio Delmônaco e Norberto Stori (São Joaquim da Barra), Eliara Bevilácqua, Cristiana de Freitas e Thaís de Freitas (São José do Rio Preto), Lauro Monteiro (Araraquara), Ivo Indiano, Gerson Oliveira, Rodolfo Chiaverini, Podô, Ricardo Augusto, Uiliam José, Marcus Flávio, Atalie, Salles Dounner e Mauro Ferreira (Franca), Wagner de Castro (Passos), Luísa Libardi e Marilu Trevisan(Piracicaba), Julian Campos e Márcia dos Santtos (Santos), Vera Ferro e Renato Rea (Campinas), além de artistas das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro e de cidades do Sul do país.

Destaca-se ainda a presença no acervo de obras deartistas importância nacional, como Renina Katz, Marcelo Guarnieri, Fernando Lemos, Iole Di Natale, Gilberto Salvador, Newton Mesquita, Cláudio Tozzi, Mauricio Nogueira Lima, Glauco Pinto de Moraes, Carlos Scliar, Ivald Granato, Paulo Bruscky, grupo da Graphias coordenado por Salete Mulin, grupo do ateliê de Iole Di Natale, e de novas gerações como Nori Figueiredo, George Gutlich, Sérgio de Moraes, André de Miranda, Eduardo Ver, Luciano Ogura, Décio Soncini, Flávio Bassani, Maurício Piza, Cristina Parisi, Percival Tirapelli, entre outros.

 

LAB apoia Leilão de Arte para a Cooperativa de Catadores (postado em 29 de Abril 2020)

 


A partir de contatos com o Comitê Verdejar do núcleo de Franca do grupo Mulheres do Brasil, o Laboratório das Artes se engajou no apoio ao leilão de arte que vão fazer para obter recursos que mantenham em segurança alimentar os trabalhadores da COOPERFRAN, a cooperativa de catadores de resíduos recicláveis de Franca, cuja atividade foi suspensa durante a epidemia.
Artistas como Atalie Rodrigues Alves, Gerson Oliveira, Ivo Indiano, Uiliam José e Paulo Moreira doaram seus trabalhos para o leilão, que deverá ser marcado para os próximos dias. Se puder, colabore você também.

Leilão COOPERFRAN

 

1º Salão Nacional de Artes Visuais da Quarentena (postado em 01 de Abril 2020)

 


O 1º Salão Nacional de Artes Visuais da Quarentena tem como objetivo promover, incentivar e divulgar a produção de expressões artísticas relacionadas às categorias de pintura, desenho, gravura, arte digital, fotografia, colagem, escultura e objeto tridimensional, de artistas brasileiros. Promovido pelo “Artes Visuais Sanca”, o objetivo é promover a arte, integrar artistas, produzir um evento onde as pessoas possam apreciar uma mostra de arte sem saírem de casa e dar continuidade ao circuito das artes visuais. Devido a disseminaÇão do novo coronavirus (COVID-19) e de sua natureza contagiosa, a recomendaÇão é que fiquemos em regime de quarentena.

Podem participar do 1º Salão Nacional de Arte Visuais da Quarentena artistas brasileiros natos ou naturalizados. Serão expostas obras de quarenta artistas selecionados em diferentes técnicas e formatos, como pintura, desenho, gravura, arte digital, fotografia, colagem, mixed media, escultura, objeto tridimensional, performance, videoarte e GIFs.

CRONOGRAMA

– Inscrições: até 10 de Abril/2020, via email.
– Taxa de inscrição: Não
– Edital + Inscrição: https://adobe.ly/2wGyIt4

 

Festival de Gravura adiado (postado em 31 de Março 2020)

 


Um comunicado aos queridos artistas, amigos, colaboradores e apoiadores do Laboratório das Artes de Franca. Está, por hora, em função da pandemia de coronavírus, suspenso por tempo indeterminado o Festival de Gravura – FestGrav. A programação, que está ótima, será mantida e as datas revistas. Os trabalhos já entregues estão acondicionados, as obras que estiverem em trânsito pelos correios serão recebidas. Novos prazos e datas do FestGrav serão estudados e divulgados, assim que possível. Aguardemos que tudo isso passe e que retomemos as nossas atividades em breve.

Gibiteca LAB-UNESP

 

Uma boa notícia: Gibiteca do LAB foi doada à UNESP (postado em 27 de Fevereiro 2020)

 


Uma notícia auspiciosa para a cultura de Franca se realiza. A Gibiteca do LAB, com mais de dois mil e duzentos exemplares de Histórias em Quadrinhos para adultos está em casa nova: a Biblioteca da UNESP de Franca. Autores premiados e consagrados como Hal Foster (Príncipe Valente), Charles Schulz (Peanuts), Quino (Mafalda), Gilbert Sheldon (Freak Brothers) Laerte (Piratas do Tietê), Angeli (Rê Bordosa), Ziraldo (Pererê), Milo Manara (O clic), Moebius (Blueberry), Frank Miller (Sin City), Dave Gibbons, Will Eisner (The Spirit), Otomo (Akira), Alan Moore (Watchmen), Jaguar e Millôr (do Pasquim), Henfil (Fradinhos), Hugo Pratt (Corto Maltese), Robert Crumb (Mr. Natural), Milton Caniff (Steve Cannon), Alex Raymond (Flash Gordon), Liberatore (Ranxerox), Uderzo & Goscinny (Asterix), Dahmer (Os malvados), André Toral (Chamigo brasileiro) e muitos, muitos outros craques do desenho vão finalmente ter suas obras preservadas num local com acesso público adequado para leitura, pesquisa e consulta.

Trata-se de um velho sonho dos criadores do LAB, a incorporação de seus acervos a instituições públicas que de fato preservem com competência e seriedade a história e a cultura local. Uma longa negociação com a direção do campus da UNESP local, através de seu diretor Murilo Gaspardo, chegou a bom termo e a doação do acervo à UNESP foi a melhor solução para salvaguardar este rico patrimônio cultural, que permanecerá a disposição de todos os interessados na cidade assim que o material for catalogado. Oportunamente, vamos anunciar uma inauguração festiva da Gibiteca do LAB na biblioteca da UNESP.

Gibiteca LAB-UNESP

 

LAB interrompe atividades por COVID-19 (postado em 16 de Março 2020)

 


Em virtude da recomendação das autoridades sanitárias de evitar qualquer tipo de aglomeração, o LAB decidiu interromper suas atividades expositivas e o Cinelab até o final de Março. Assim que possível, retomaremos as atividades culturais. Quanto ao Festival de Gravura - FestGrav, os preparativos terão continuidade, aguardando os desdobramentos da pandemia do COVID-19 para decidir pela manutenção do calendário.

 

"Dueto" apresenta novas pinturas e desenhos de Ivo Indiano e Paulo Moreira (postado em 27 de Fevereiro 2020)

 


Abrindo a temporada de exposições de 2020, será inaugurada no Laboratório das Artes, no próximo dia 6 de Março (Sexta-feira) a partir das 20 horas, a mostra intitulada "Dueto", que apresenta novos trabalhos em pintura e desenho dos artistas plásticos e arquitetos Ivo Indiano e Paulo Moreira. Ivo Indiano de Oliveira nasceu em Uberaba, mas mudou-se para Franca ainda criança em 1967. Fez educação artística na Faculdade de Belas Artes de São Paulo, onde também fez diversos cursos de técnicas de desenho, pintura e gravura. Retornou para Franca em 1986, iniciando sua carreira como professor universitário na Universidade de Franca. Em 1988 resolveu estudar arquitetura. Dentre seus principais trabalhos como arquiteto, pode-se destacar o novo prédio da Câmara Municipal, produto de um concurso público de projetos, e a reformulação do prédio onde estão os escritórios da Unimed em Franca. Ivo se dedica à gravura em metal, pintura e desenho. Mantém um ateliê em sua casa, onde abriga o Grupo Sanatorivm. Paulo Sérgio Moreira é arquiteto formado pela PUC-Campinas em 1978. Nascido em Pirassununga (SP) em 1954, estudou desenho em escola particular, antes de cursar arquitetura. Em 1977, recebeu o prêmio Aquisição no II Salão de Artes Plásticas de Ribeirão Preto. Mudou para Franca em 1988, onde atua profissionalmente como arquiteto. Os temas abordados nos trabalhos de Paulo Moreira caracterizam-se pela espontaneidade e surgem de maneira aleatória, em situações do cotidiano, acontecimentos, pessoas, histórias, natureza. Para o autor, "tudo aquilo que de algum modo me traz algum sentimento, emoção ou me sensibiliza, passo a representar artisticamente". Os trabalhos são elaborados em técnica mista, com materiais como nanquim, guache, grafite, pastel seco, pastel oleoso, lápis de cor e acrílica; sobre papel ou madeira.

Serviço

Exposição: Dueto, de Ivo Indiano e Paulo Moreira Abertura: dia 6 de Março (Sexta-feira), às 20 horas
Visitação: 6 de Março a 30 de Abril de 2020
Horário: Segunda a Sexta-feira, das 10h às 12h e das 14h às 17h
Local: Laboratório das Artes de Franca
Endereço: Rua Cuba, 1099 - Jardim Consolação, Franca, SP
Entrada Franca
Informações: (16) 3722-5004, em Franca, SP
www.laboratoriodasartes.com.br
Visitas monitoradas ou em horários especiais devem ser previamente agendadas

Dueto - Ivo e Paulo

 

Resultado do Edital para ocupação do LAB no segundo semestre (postado em 27 de Fevereiro 2020)

 


O processo seletivo para ocupação do espaço expositivo do LAB no segundo semestre objeto de edital no final do ano passado foi concluído pela Comissão de Seleção: foram dois os projetos de exposição aprovados:

“Campos de visão”, com as artistas Heloisa Junqueirae Weimar, ambas de Ribeirão Preto, para o período Agosto/Setembro. A mostra das duas artistas procura “apresentar visões de mundo que se complementam, decorrentes da maneira de cada uma retratar o universo que as rodeia. Vai-se do macro ao micro, do todo para a parte, do amplo para o fragmento. Propõem ao espectador a experiência do voo do pássaro, que plana acima da vasta paisagem – representada nas aquarelas de Weimar – e aos poucos desce e se aproxima do micro universo composto pelos insetos e pequenas plantas registradas por Heloísa Junqueira.

“Formatos”, um coletivo de fomento à prática e reflexão acerca da gravura e integração entre artistas gravadores de Santos/SP, composto por 15 artistas, para o período Outubro/Novembro. A mostra se trata de um recorte da produção recente dos 15 artistas gráficos, com trabalhos produzidosnos últimos 5 anos. Cada um dos artistas do coletivo apresentará até dois trabalhos de suaprodução e que, em seu conjunto, vão revelar linhas conceituais diversas entre si, tanto por meio das temáticas trabalhadas, como por meio das relações entre os elementos visuais propostos. Poderão ser conferidas produções em xilogravura, linoleogravura, calcogravura, colagravura, ponta seca em acetato, monotipias e técnicas mistas, todas utilizando o papel como suporte das estampas.

 

Gravuras de Dempster já chegaram para o FESTGRAV (postado em 10 de Fevereiro 2020)

 


Alec Dempster é um dos artistas latino-americanos que vai mostrar seu trabalho no Festival de Gravura do LAB – FestGrav que será realizado em Maio e Junho. Dempster nasceu na Cidade do México em 1971, mas cresceu em Toronto, onde permaneceu até terminar sua graduação em artes plásticas na Universidade de York.No começo, ele queria estudar música e artes plásticas, mas sua paixão por artes gráficas o levou a abandonar o violão. Ele voltou ao México duas vezes durante sua carreira e essa experiência o motivou a fazer uma mudança mais permanente em 1995. Ele morou em Xalapa, Veracruz até 2009. Ele agora vive em Toronto.

Em 1999, viveu um ano em Santiago Tuxtla, onde iniciou um projeto de gravações e entrevistas em campo enquanto aprendia com músicos de Son Jarocho. Essas reuniões resultaram em dois CDs e o jogo educacional que ele desenvolveu chamado "El Fandanguito", com base na loteria tradicional. Seu trabalho é geralmente uma resposta ao seu ambiente diário, combinado com associações e memórias surrealistas. O resultado é uma narrativa complexa que atravessa fronteiras culturais. Já realizou dezenas de exposições individuais no México e EUA.

Festgrav - Alec Dempster

 

CineLAB apresenta filme brasileiro "Bacurau" (postado em 10 de Fevereiro 2020)

 


Na quinta-feira, 20 de Fevereiro, o CineLAB começa a temporada 2020. Vai apresentar o filme brasileiro “Bacurau”, a partir das 20 horas, com entrada gratuita. Dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles (2019), o filme vem causando discussões acirradas. A história: Os moradores de um pequeno povoado do sertão brasileiro, chamado Bacurau, descobrem que a comunidade não consta mais em qualquer mapa. Aos poucos, percebem algo estranho na região: enquanto drones passeiam pelos céus, estrangeiros chegam à cidade. Quando carros se tornam vítimas de tiros e cadáveres começam a aparecer, Teresa, Domingas, Acácio, Plínio, Lunga e outros habitantes chegam à conclusão de que estão sendo atacados. Falta identificar o inimigo e criar coletivamente um meio de defesa.

CineLAB - Bacurau

 

Obras começam a chegar para o FESTGRAV (postado em 28 de Janeiro 2020)

 


Já estão no LAB as obras do artista uruguaio Miguel Porley que farão parte da Mostra Internacional do FestGrav, a partir de Maio deste ano. Miguel Porley nasceu em 1949 em San José de Mayo, mas reside em Montevidéu desde 1985, onde tem seu ateliê. Entre as diversas exposições que tem participado destacamos as mais recentes de 2019, nove coletivas de gravura no Brasil, Colômbia, Espanha, Japão, México, Romênia e Peru.

Além disso, o Instituto ICOL, coordenado pela empresária Flávia Lancha e o Café Aurora confirmaram sua participação no Festival. A sede do ICOL vai receber a exposição itinerante dos artistas do LAB, entre 11 e 22 de Maio e o Café Aurora entre 8 e 19 de Junho.

 

Preparativos do Festival de Gravura (postado em 20 de Janeiro 2020)

 


A preparação do Festival de Gravura do Lab - FestGrav, a ser realizado em Maio/Junho, segue a todo vapor com a colaboração do sempre competente Marcus Flávio, que elaborou matriz de stêncil sobre o logotipo criado por Gerson Silva Oliveira. Obras de reparos na sede do LAB também estão em andamento. Até o momento, dos 50 artistas brasileiros e latino americanos convidados, temos 22 aceites do Brasil, Uruguai, Argentina e México. Palestrantes confirmados de alto nível - Norberto Stori da UNESP, Luise Weiss, da Unicamp e João Agreli da UFU.

FestGrav

 


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