Laboratório das Artes traz Amostra CURTO CIRCUITO IMPOSSÍVEL (postado em 21 de junho 2011)

 

 

Será inaugurada no Laboratório das Artes, no próximo dia 25 de junho (sábado), a partir das 20 horas, a amostra Curto Circuito Impossível, de Rodrigo Machado, que reúne obras produzidas especialmente para a amostra do artista paulistano. O evento é aberto ao público.
Curto Circuito Impossível é um termo utilizado pelo filósofo esloveno Slavoj Zizek em seu livro A Visão em Paralaxe para descrever uma situação onde cria-se uma ilusão de que dois universos distintos teriam a capacidade de encontrar-se e, dessa forma, interagirem.
Trata-se da ilusão transcendental como foi chamada pelo também filósofo Immanuel Kant, que a define como um jogo que persiste mesmo quando todos os sujeitos envolvidos têm consciência de que o objeto pressuposto não é real.
E é baseado nesses conceitos que Rodrigo Machado desenvolve seu trabalho. O artista produz peças que superam as barreiras da criação plástica individual: a obra de arte final é o resultado do encontro de universos paralelos seja em sua técnica ou em seu suporte.
As duas consciências giram em torno do mesmo eixo, como se fossem lados opostos da mesma moeda, materializando linguagens subjetivas no mesmo objeto. O artista apresenta nesta exposição algumas peças que refletem a problemática proposta por este pensamento filosófico contemporâneo.
Rodrigo Machado, nascido em São Paulo, é formado em artes plásticas pela FAAP e desde 1996 trabalha com criação, produção e montagem de Cenografia em Cinema, Teatro, Exposições, Shows e Eventos. É coordenador do projeto Artelieco – Arte e Design Sustentável (www.artelieco.blogspot.com) desde março de 2010. Atualmente, o Artelieco se transformou em um "braço-ECO" do Estúdio Buriti, onde é sócio-diretor (www.estudioburiti.com.br).
Na Linguagem Artística, desenvolve trabalhos em Pintura, Fotografia, Escultura, Colagem e Gravura. Dentre seus trabalhos, destaca-se a cenografia no videoclipe da Banda Atlanta, Produção ECAQ, realizada em 2010

 

Passeio pela Arquitetura Modernista foi Sucesso (postado em 21 de junho 2011)

 

 

O passeio pela Arquitetura Modernista do centro de Franca teve a participação de quase trinta pessoas, interessadas em arquitetura e na preservação do patrimônio cultural local. Iniciativa do Lab para discutir as questões relativas à preservação da arquitetura e da arte moderna da cidade, a atividade cultural trouxe para as ruas, no domingo (19 de junho), um grupo de arquitetos e outros interessados na questão, inclusive das vizinhas cidades de Passos e Ituverava, que puderam verificar, analisar e registrar a situação atual dos prédios modernistas.
Infelizmente, o balanço é bastante negativo, pelo descuido na manutenção de boa parte dos prédios mais importantes e pela perda de identidade da memória modernista de Franca verificada durante o passeio. Imagens produzidas pelos participantes podem ser vistas no site do Lab.

 

Passeio pela Arquitetura Modernista do Centro de Franca Passeio pela Arquitetura Modernista do Centro de Franca Passeio pela Arquitetura Modernista do Centro de Franca Passeio pela Arquitetura Modernista do Centro de Franca

 

Relíquia (postado em 21 de junho 2011)

 

 

Antenor Oliveira, um dos apoiadores do Lab e participante do Consórcio das Artes, doou uma relíquia para o acervo do Lab: uma gravação histórica em audio, realizada em 1982, quando foi lançado o manifesto do Laboratório das Artes, no prédio da AEC, na mesma noite em que o escritor Luiz Cruz lançava o seu livro "São Zé Futebol Clube". A leitura do texto foi feita pela professora de artes Maria Zélia de Freitas e diz a que veio o Lab. Tudo continua igual na terra do calçado, o manifesto continua valendo integralmente.

 

Passeio pela Arquitetura Modernista do Centro de Franca (postado em 12 de junho 2011)

 

 

O centro histórico de Franca está desprotegido, possuindo arquitetura característica das décadas de 1950 a 1970 em processo de deterioração e/ou transformação. O Lab, dentro do seu esforço para formar um público de arte na cidade, vai realizar uma caminhada procurando, através do conhecimento e apropriação do patrimônio modernista local, de seus valores e tradições, conscientizar e sensibilizar os participantes sobre a importância de proteção deste patrimônio arquitetônico.
Após uma exposição inicial sobre as características da arquitetura modernista, para dar suporte ao grupo, será feita a caminhada, de conhecimento do centro histórico e de sua representação gráfica, através de desenhos e fotos, das obras selecionadas de interesse da arquitetura do período modernista.
A caminhada será realizada por um itinerário pré-definido pelo centro da cidade, buscando registrar edificações e espaços públicos importantes historicamente. A caminhada deverá durar cerca de 2 horas, após as quais será feita uma discussão sobre patrimônio histórico, com avaliação dos resultados e seleção das imagens mais significativas para postar no site do Lab. A saída será da sede do Lab (rua Cuba, 1099, Jardim Consolação), no dia 19 de junho, domingo, às 09h30min horas.

 

Passeio pela Arquitetura Modernista do Centro de Franca

 

LAB está no Guia dos Museus Brasileiros (postado em 12 de junho 2011)

 

 

O Guia dos Museus Brasileiros já está disponível para consulta e download no site do IBRAM (www.ibram.gov.br). Elaborado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/Ministério da Cultura), o guia traz dados como ano de criação, situação atual, endereço, horário de funcionamento, tipologia de acervo, acessibilidade, infraestrutura para recebimento de turistas estrangeiros e natureza administrativa de mais de 3 mil museus já mapeados pelo IBRAM em território nacional. O material foi dividido por região, para facilitar o acesso e ao final da publicação, um índice remissivo relaciona os nomes de todas as instituições, que inclui o Laboratório das Artes de Franca.
Primeiro produto editorial do Cadastro Nacional de Museus, do IBRAM, o Guia é o mais atual e o mais completo já produzido na área no Brasil. A expectativa é de que ele facilite o acesso do público aos acervos brasileiros e promova a difusão de informações sobre o setor museal no país.
A versão impressa da publicação, com cerca de 600 páginas, foi lançada em 18 de maio (Dia Internacional dos Museus) pelo IBRAM e será distribuída aos museus que integram a publicação. (fonte: IBRAM)

 

Lab no Colégio Bassano Vaccarini (postado em 07 de junho 2011)

 

 

A arte educadora e artista plástica Atalie Rodrigues Alves esteve no dia 6 de junho no Colégio Bassano Vaccarini, em Ribeirão Preto, para um encontro com duas classes do Ensino Fundamental, orientados pelas educadoras Flávia e Sandra. As educadoras apresentaram às crianças obras da artista e escolheram a série "Janelas Brasileiras" para desenvolver o tema "Janelas e Portas", proposto pela coordenação pedagógica do Colégio no início do ano.
Após o contato com as obras, as crianças fizeram desenhos, pinturas e mosaicos em papel sobre o tema. Para o fechamento do projeto, a artista foi convidada a visitar as duas classes e falar  sobre as técnicas que utiliza, sobre o cotidiano da produção artística, formação e temas desenvolvidos em outras etapas de sua carreira. A participação das crianças através de perguntas e comentários sobre as obras deixaram a artista feliz e valorizada com a recepção e o interesse por seu trabalho.

 

Alunos Colégio Bassano Vaccarini Alunos Colégio Bassano Vaccarini Alunos Colégio Bassano Vaccarini

 

Paulo Menten (postado em 02 de junho 2011)

 

 

O artista plástico Paulo Menten faleceu em São Paulo aos 83 anos, no último dia 28 de maio. O enterro ocorreu no dia seguinte, no cemitério de Santana, também em São Paulo. Paulo Menten morou por grande parte de sua vida em Londrina (PR), onde lecionou artes (Universidade Estadual de Londrina - UEL) e atuou como artista. Ele participou de diversas mostras individuais e coletivas, entre elas a Bienal de São Paulo. Foi Paulo Mentem o primeiro artista a dar um curso de xilogravura em Franca, no final dos anos 70. Sua obra permanecerá viva na cidade, pois existem várias gravuras suas no acervo do Lab.

 

Paulo Menten

 

Escola Toulouse Lautrec visita LAB (postado em 02 de junho 2011)

 

 

Duas classes do Colégio Toulouse Lautrec de Franca, acompanhados pela professora de Artes Daniela Schiavotelli, visitaram a mostra de xilogravuras "Lembranças" de Denise Muller, que acontece no Laboratório das Artes.
Depois da explanação de Atalie Rodrigues Alves, coordenadora do projeto Leituras Plásticas, mantido pelo Lab para formação de público para artes visuais, sobre xilogravura e demais técnicas de impressão, os alunos visitaram a mostra e passaram para o espaço da Oficina para criar uma gravura sobre isopor. Feito o trabalho de gravação das imagens criadas por cada um deles, os adolescentes entintaram e imprimiram os trabalhos na prensa disponível no local.
Após a secagem dos trabalhos os alunos farão uma reflexão em sala de aula com a professora sobre a experiência de fazer uma gravura.

 

Alunos Colégio Toulouse Lautrec Alunos Colégio Toulouse Lautrec Alunos Colégio Toulouse Lautrec

 

LAB vai receber mais uma edição de Um Cartaz para São Paulo - 2011 (postado em 01 de junho 2011)

 

 

O Lab já recebeu a confirmação do Senac para apresentar mais uma edição da mostra Um Cartaz para São Paulo, exposição que celebra os 457 anos da cidade de São Paulo convidando artistas, arquitetos e designers gráficos para criar cartazes que mostram suas idéias, opiniões e interpretações sobre a cidade, sobre sua memória e sobre a própria presença do cartaz no ambiente urbano. A concepção da homenagem à metrópole é do designer gráfico Paulo Moretto, que divide a curadoria com Alécio Rossi, numa realização do Senac SP e do Centro Cultural Maria Antonia.
Em sua quarta edição, a mostra "Um Cartaz para São Paulo" apresenta mais uma vez as experimentaçães gráficas de profissionais do design criadas para instigar o grande público a respeito de questões sobre a cidade de São Paulo. A previsão é iniciar a mostra no dia 28 de agosto próximo.

 

Retrospectiva de Ivo Indiano abre Sexta, 3 de Junho (postado em 01 de junho 2011)

 

 

A exposição Retrospectiva 30 Anos - uma Homenagem à Arquitetura, do artista plástico, professor e arquiteto Ivo Indiano será aberta ao público na próxima sexta-feira, dia 3 de junho, a partir das 20 horas. A mostra vai permitir um contato com a trajetória do artista e de como seu fazer artístico foi se aperfeiçoando ao longo dos anos. Segue entrevista do artista fornecida ao arquiteto Mauro Ferreira:

Quando veio para Franca e porquê?
Nasci em Uberaba (cidade do triângulo mineiro). Minha família se mudou em 1967, meu pai (Cleomar de Oliveira) era médico em Rifaina, onde morávamos, e foi transferido para cá.

Onde e quando estudou as graduações?
Fiz Belas Artes na Faculdade de Belas Artes de São Paulo, graduando em 1982, depois fiz Mestrado em Museologia, graduando em 1984, mas não apresentei a tese de mestrado, pois minhas atenções estavam se voltando para áreas de mobiliário e interiores, abri um empresa de móveis com alguns amigos em 1982 e trabalhei até 1985. Paralelamente comecei a docência em 1979, em escolas profissionais e técnicas.  Me mudei para Franca em 1986 e comecei a dar aulas na Universidade de Franca (História da Arte). Também comecei a trabalhar como projetista de mobiliário. Em 1988 resolvi estudar arquitetura, pois as atividades de projetista me colocavam sempre em contato com a área, que comecei a gostar cada vez mais. Quando me formei em 1991, continuava a dar aulas nos Cursos de Artes e Design, acumulava o cargo de Coordenador dos dois Cursos e comecei a dar aulas no curso de Arquitetura, onde continuo até hoje.

Quando iniciou seu interesse pelas artes visuais?
Acho que desde sempre, minha mãe guarda desenhos meus desde os cinco anos. Meu avô materno, que era Juiz de Direito e pintor de final de semana, me passou as primeiras dicas e pincéis, talvez aos 9 ou 10 anos.

Fez cursos específicos de arte ou apenas as faculdades? 
Fiz vários, de desenho, pintura, gravura, durante toda a vida, pois sempre me dediquei parcialmente à arte, é minha muleta para levar a vida em frente.

Quando desenvolveu as técnicas atuais?
Não sei exatamente, acho que estou ainda aprendendo, atualmente me dedico à gravura em metal, desenho e recentemente retomei o pastel.

Qual o significado desta exposição comemorativa?
É uma tomada de posição, acho que estou com vontade de abrir meus baús e procurar coisas antigas, engraçadas, ver se o que eu fazia ainda me toca.

Quais as principais exposições realizadas? Possui algum prêmio?
Ganhei prêmios na época de São Paulo, fiz poucas exposições, que começaram a se tornar mais consistentes a partir de 1995, quando comecei meu interesse por gravura. A partir desse ano fiz exposições na Universidade praticamente todos os anos e mais recentemente em Ribeirão Preto, no Museu do Olho Latino.

O que pretende fazer daqui para a frente em termos artísticos (próximos 30 anos - risos)?
Quais os próximos projetos artísticos, o livro experimental que fez?
Nos próximos 30 anos pretendo me manter vivo, se conseguir já vai ser lucro. Mas estou inaugurando um Atelier em casa (coisa que nunca tive) e acho que isso vai me animar a produzir mais. Sobre o livro, pretendo melhorar o conteúdo com uma tiragem mais bem feita, talvez com alguns trabalhos mais recentes. Mas gostei da experiência e pretendo fazer mais, é uma forma de olhar para o que eu produzo.

Há algum problema em conciliar o trabalho de arquiteto com o do artista plástico
Não, porque acho que são complementares. Tenho levado muito da minha produção como artista para o campo da arquitetura, caprichado mais na apresentação dos projetos, curtindo o produto final pelo seu potencial artístico. Hoje tenho muito mais prazer no desenho, curto rabiscar o projeto à mão, colorir, refazer etc. Apesar de não mostrar isso para os clientes, é um processo mais prazeroso para mim. Aliás, essa exposição é uma homenagem à arquitetura, mostrando o quanto o trabalho artístico pode se aproximar do trabalho mais técnico projetivo de um arquiteto.

 

Exposição: Retrospectiva de Ivo Indiano

 


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